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Presidente da CNA afirma que o Brasil precisa se posicionar como líder mundial

Presidente da CNA afirma que o Brasil precisa se posicionar como líder mundial


O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, participou, no último dia 10 de agosto, da abertura do Encontro Nacional do Agro, realizado em Brasília. Na ocasião, ele afirmou o Brasil precisa se posicionar como líder mundial. Segundo Martins, o mundo inteiro vive a expectativa de o Brasil ser o primeiro e o mais seguro celeiro do mundo e, diante disso, é necessário que o País assuma seu protagonismo global.


“O Brasil não pode mais ficar à revelia e tem que se posicionar como líder do mundo. Temos consciência do nosso papel, mas podemos fazer muito mais pelo País, além de produzir”, afirmou. Contudo, o mais importante, prosseguiu o presidente da CNA, é a disposição dos produtores em sinalizar o desejo de mudar o Brasil.


“Está em nossas mãos o destino do nosso país e podemos contribuir para fazer um país melhor”, concluiu Martins.


Organizado pela CNA, federações estaduais, sindicatos e associações do setor, o Encontro Nacional do Agro reuniu mais de 3,5 mil pessoas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, e também contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, além de ministros de Estado, parlamentares e lideranças do setor produtivo.


Em sua extensa programação, o evento, além de debater questões de interesse do agro, também analisou aspectos relacionados ao cenário político, à agenda legislativa, às redes sociais, entre outros assuntos.


Contribuições

Ainda durante o encontro, a CNA apresentou uma versão preliminar do documento “O que esperamos dos próximos governantes”, que reunirá contribuições do setor agropecuário aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.


A prévia do documento, apresentada pelo diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, traz, além de demandas específicas do agro, contribuições para temas como reformas tributária, administrativa e política; educação, formação e emprego; saúde e segurança; segurança alimentar e meio ambiente (fontes de energia limpa e mercado de carbono).


“O documento não é voltado apenas para o próximo governante, mas também para o Congresso Nacional, pois é preciso uma harmonia entre os Três Poderes para conseguir evoluir. Para que o agro vá bem, precisamos que o Brasil vá bem. É um documento que visa o Brasil”, disse Lucchi.


Avaliação

O material, que ainda passará pela avaliação das federações estaduais de agricultura e pecuária e sindicatos rurais antes de ser finalizado, vai reunir um conjunto consolidado de propostas debatidas nas cinco edições do Jornada CNA – Eleições 2022, realizadas no primeiro semestre deste ano.


O documento será encaminhado nos próximos dias aos sindicatos e federações para que sejam incorporadas sugestões. As propostas consolidadas serão encaminhas no final do mês às campanhas dos candidatos e aos parlamentares.

Eixos

O material apresentado pela CNA no encontro se baseia em quatro eixos. O primeiro trata de segurança alimentar, com demandas para inovação tecnológica, logística e transportes, mercado internacional e acesso aos alimentos.


O segundo contém demandas de desenvolvimento econômico, prevendo reformas estruturantes (reforma tributária, reforma política, reforma administrativa, política agrícola e desenvolvimento regional).


Completam o conjunto de propostas: desenvolvimento social (saúde, educação, emprego e segurança pública); e desenvolvimento sustentável (segurança ambiental, mercado de carbono, economia verde e agroenergia, compromissos internacionais e regularização fundiária).


Fonte: CNA

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Conheça as principais espécies de raças de gado bovino

 


Quando falamos de raças bovinas, é importante compreender que há duas categorias de bois definidas a partir dos locais de origens .


Os grandes resultados que a pecuária brasileira traz para o desenvolvimento econômico do país não é surpresa para ninguém. A comercialização de produção derivados da criação de gado bovino representou 21,4% do PIB brasileiro junto a outros tipos de bens e serviços do agronegócio no ano de 2019.


O sucesso da produção pecuária em nosso país se deve a vários fatores, dentre eles podemos destacar a sábia escolha das raças de gado visando a melhor adaptação do animal em relação a temperatura do ambiente e ao solo da fazenda em que será criado.


Com uma gestão eficiente, os grandes pecuaristas do país mantém o controle do rebanho de acordo com o tipo de pasto que possui, acompanhando o ciclo completo de cada raça e implementando dietas personalizadas. Logo, é vital conhecer todas as características do animal e utilizar as melhoras técnicas na sua criação e reprodução.


Quando falamos de raças bovinas, é importante compreender que há duas categorias de bois definidas a partir dos

Raças Taurinas: são os bois de origem europeia;




Raças Zebuínas: referente aos bois de origem asiática e que tiveram grande adaptabilidade no Brasil devido ao clima. Mais da metade do rebanho brasileiro é derivado dessa categoria de gado.


Para aprofundarmos no assunto, listamos as principais raças de gado para que você aprenda sobre as origens das raças bovinas, as principais vantagens de cada raça e para qual finalidade elas performam melhor. Confira:


Raça Guzerá




Originário da Índia, a raça Guzerá estreou a presença da raça zebuína no Brasil, chegando em nossas terras no ano de 1870. Esse tipo de rebanho apresenta grande resistência a longos períodos de seca, tem alto nível de fertilidade e porte grande.


Além do bom rendimento da carcaça, são conhecidos pela habilidade materna e por serem uma raça de gado de corte ou servir na produção leiteira, sendo capazes de produzir até 5 mil litros de leite por lactante quando adultos.


Raça Charolês



A raça Charolês tem origem francesa e se adaptam facilmente a regiões de clima temperado como o Sul do Brasil, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul. São animais musculosos, de porte avantajado e conhecidos por chegar à fase de reprodução e ao ciclo de abate mais rapidamente.


Os bois dessa raça também apresentam pouca gordura superficial e alta marmorização. Eles podem ser criados no sistema a pasto ou em confinamento. Em relação a cruzamentos industriais, a raça Charolês é comumente utilizada.


Raça Wagyu




Nascidos e criados no Japão, os bois da raça Wagyu ofertam uma carne tenra e apreciada no mundo todo. Seu alto valor está relacionado às restritas diretrizes de criação. Toda a reprodução da raça é monitorada individualmente, sendo registrado informações de cada vaca, como linhagem, data e local de nascimento.


O alto nível de manejo desse gado requer ar fresco, fazendas com grandes espaços para o gado e cuidados individualizados. Para averiguar a legitimidade da carne Wagyu, a Associação das Indústrias Pecuárias do Japão utiliza um logotipo exclusivo para as carne Wagyu produzida por lá.

Assim, é possível diferenciá-las de carnes híbridas com origem em países como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido.


Raça Nelore




A raça de origem indiana, Nelore, representa 80% da produção de carne de boi no Brasil, sendo predominante nos estados do centro brasileiro. Com pelagem espessa, ela possui boa resistência a ataque de parasitas, adaptando-se muito bem ao clima de quase todas as regiões do Brasil.


Apresentam alta longevidade reprodutiva e as fêmeas são conhecidas por ter partos fáceis, sendo muito protetoras com os bezerros. A raça Nelore pode chegar a 20 arrobas quando completam 26 meses, resultando em um rendimento de 50 a 55% com uma dieta de pastagens.


Raça Angus




A raça Angus se destaque dentre as raças taurinas pelo sabor e maciez de sua carne. Apresentando alta precocidade, os bois Angus chegam à puberdade e a fase de corte mais cedo quando comparado com o ciclo de outras raças. Além disso, é interessante destacar a resistência do animal contra enfermidades e a sua fácil adaptação ao clima do nosso país.


Raça Brahman




De origem norte-americana e raças zebuínas, as fêmeas Brahman são utilizadas amplamente nos cruzamentos industriais. A raça contribui geneticamente para aumentar o peso do animal e a qualidade da carne. Além da excelência no rendimento da produção e reprodução, a raça Brahma se adapta a climas quentes e climas frios.


Raça Senepol




Com alta adaptação ao calor e à umidade do clima brasileiro, a raça Senso veio para o nosso país nos anos 2000 e se tornou um sucesso por aqui. Por ter grande capacidade de transformar proteína vegetal em animal, a raça Senepol tem crescimento acelerado e chegam à fase de corte mais rapidamente. Também é válido apontar a sua resistência à parasitas e qualidade na reprodução.


Raça Gir


Principal rebanho da produção leiteira do país, a raça Gir é resultado do cruzamento da vaca holandesa e apresenta comportamento dócil. Tem ciclos de produção e reprodução maiores, o que a torna uma raça de baixo custo de produção. Sua alta resistência a doenças também é uma característica de destaque.


Raça Jersey




Trazidos para o Brasil em 1896 das terras inglesas, o gado Jersey são animais de pequeno porte. Os animais dessa raça são dóceis e se adaptam a diversos tipos de manejo, além de produzirem bem em diferentes tipos de clima.


Por serem menores que as outras raças, é possível ter uma taxa de lotação por hectare maior que outros rebanhos. Para a produção de leite, os animais apresentam úbere (mama) com boa proporção e produzem um leite mais nutritivo devido as grandes porcentagens de proteína e outros componentes no produto final.

A alta competitiva da pecuária brasileira no cenário mundial está relacionada diretamente na constante busca por melhoramento genético e geração de linhagens cada vez mais produtivas. Agora que você conhece as características das principais raças de gado, fica mais fácil aperfeiçoar a produtividade e a rentabilidade da sua criação bovina!

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Abate de frangos cresce 7,4% no segundo trimestre de 2021


 

Os produtores brasileiros abateram 1,52 bilhão de frangos no segundo trimestre de 2021, um aumento de 7,4% em relação ao segundo trimestre de 2020, segundo os resultados preliminares das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve retração de 3,0%. A produção totalizou 3,58 milhões de toneladas de carcaças de aves no segundo trimestre deste ano, uma alta de 10,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve redução de 2,1%.


Por Estadão Conteúdo 

Vazio sanitário da soja vai até 15 de setembro no estado de São Paulo

 Estratégia de manejo busca reduzir doença responsável por prejuízos de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil

Estratégia de manejo para reduzir a sobrevivência do fungo causador da Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) durante a entressafra e, desta forma, atrasar a ocorrência da doença, o vazio sanitário da soja é realizado no estado de São Paulo do dia 15 de junho a 15 de setembro de cada ano desde 2012.


Assim, cabe ao produtor manter a prática durante o período e eliminar as plantas voluntárias de soja nas culturas subsequentes.


Esse tipo de fungo foi detectado no Brasil no final da safra 2000/2001 e após duas safras já estava presente na maioria das regiões produtoras de soja do país. Por isso, como estratégia fitossanitária, foi adotada a prática do vazio sanitário, que consiste em um período definido e contínuo em que não se pode semear ou manter plantas vivas de soja em uma determinada área.


De acordo com o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a principal na cultura da soja, possui um custo médio de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil. Em São Paulo, as maiores áreas de produção estão concentradas nas regiões Oeste e Sudoeste do estado.


Programa Nacional


Vale lembrar que em 1º de junho deste ano entrou em vigência o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) instituído pela Portaria nº 306, de 13 de maio de 2021.

Segundo o coordenador da Defesa, Luis Fernando Bianco, as ações no âmbito do programa são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mas a fiscalização e demais procedimentos são delegados a cada unidade federativa. “No estado de São Paulo compete à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento fiscalizar o cumprimento das normas durante todo o vazio sanitário”, afirma.


O plantio experimental para pesquisa científica da soja na vigência do vazio sanitário é a única exceção na legislação, mas a lavoura deve ser autorizada pelo órgão oficial de defesa, monitoradas e controladas durante todo o período do vazio pelo responsável técnico.


Importações de soja pela China recuam 14% em julho

Em julho, as importações chinesas da oleaginosa totalizaram 8,674 milhões de toneladas; por outro lado, as compras de carne aumentaram

A China importou 8,674 milhões de toneladas de soja em julho deste ano, de acordo com dados preliminares publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). O volume representa queda de 14% ante igual mês do ano passado, quando a China importou 10,09 milhões de toneladas, e de 19% em relação a junho deste ano.

Em termos de valores, as importações de soja no mês passado totalizaram US$ 4,99 bilhões. Nos primeiros sete meses do ano, as importações da oleaginosa somaram 57,62 milhões de toneladas, aumento de 4,5% ante igual período de 2020.


Segundo a Gacc, a China importou 826 mil toneladas de óleos vegetais comestíveis em julho, queda de 18,7% na comparação com junho, quando comprou 1,016 milhão de toneladas do produto. Em termos de valores, as compras somaram US$ 891,8 milhões. De janeiro a julho, foram comprados 6,62 milhões de toneladas, 21,7% mais do que um ano antes.



Importações de carnes e fertilizantes

As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 854 mil toneladas em julho, aumento de 14,9% ante junho. Em valores, as importações no mês passado somaram US$ 2,96 bilhões. Entre janeiro e julho, foram comprados 5,93 milhões de toneladas, aumento de 3,3% na comparação anual.


Em relação aos fertilizantes, a China importou 676 mil toneladas de fertilizantes em julho deste ano, queda de 33% na comparação com igual período do ano passado e aumento de 10,3% ante junho deste ano, disse a Gacc. Essas importações totalizaram US$ 212,3 milhões. Nos primeiros sete meses do ano, as importações totalizaram 5,97 milhões de toneladas, aumento de 1,75% ante igual período do ano passado.

Heinze apresenta PL no Senado para que produtores possam comprar etanol mais barato


 

Senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) propõe alterações na lei 9.478/97 que estabelece a descentralização e institui novos critérios para a produção e a distribuição de combustível

O senador Luis Carlos Heinze (PP/RS) apresentou, na última quarta-feira (28), projeto de lei que autoriza a venda direta de etanol por cooperativas, fornecedoras de cana-de-açúcar e associações de produtores rurais, sem a necessidade de intermediação da distribuidora. A medida é válida para abastecimento de veículos, tratores, máquinas e avião agrícola dos cooperados, membros e associados.

A proposta limita a aquisição de etanol para consumo próprio em até 30% do equivalente ao volume de cana-de-açúcar entregue. O texto permite ainda que as cooperativas e associações mantenham uma unidade de distribuição de etanol, exclusivamente para fornecimento a seus associados.
No PL, o parlamentar também autoriza a formação de cooperativas e associações para comercialização de etanol. Heinze propõe alterações na lei 9.478/97 - da política energética - que estabelece a descentralização e institui novos critérios para a produção e a distribuição do combustível. Entre as mudanças está a venda direta para distribuidores, postos, cooperativas, associações e, inclusive, para o mercado externo.

Segundo Heinze, a intermediação dos distribuidores gera custos desnecessários aos consumidores e prejuízos aos produtores rurais que enfrentam perda de eficiência em seus sistemas produtivos. “A industrialização de etanol para uso próprio ou venda direta representará a democratização do sistema de distribuição de biocombustíveis no país”, garante o parlamentar.

Outra questão abordada por Heinze na justificativa do projeto é que o consumo mais próximo do local de produção reduz os impactos ambientais, com a diminuição dos deslocamentos de cargas volumosas. “Temos aí uma forma de pulverizar empregos, renda e desenvolvimento ao longo da cadeia produtiva de etanol. Estamos falando na redução dos custos de produção dos alimentos e novas oportunidades para o campo”, defendeu Heinze.

Com informações da Assessoria de Heinze

Soja: Imea revisa para cima projeção de área plantada em MT




 

Segundo a última estimativa do Imea, a área plantada com soja deve totalizar 10,84 milhões de toneladas; produtividade também será maior

O plantio de soja em Mato Grosso na safra 2021/22 deverá totalizar 10,84 milhões de toneladas. O dado faz parte da quarta estimativa de intenção de plantio, divulgada nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Com o resultado, a projeção de área cultivada com soja no estado cresceu 0,27% em relação à estimativa anterior e está 3,59% na comparação com o resultado da temporada 2020/21.

Segundo o Imea, o novo aumento nesta estimativa de área com soja no estado deve-se à uma melhor clareza das expetativas por parte dos agentes regionais de mercado com aproximação da semeadura, além de fatores já apontados nos últimos relatórios, como: a disponibilidade de áreas favoráveis para a conversão em agricultura e os preços comercializados do grão em níveis elevados.

No que tange às regiões, o maior aumento ante ao relatório de jul/21 fica com a Nordeste (+1,02%), que deve atingir 2,04 milhões de hectares para a cultura da soja na safra 21/22. Com este aumento, a região deve crescer 5,40% em relação à safra 20/21, motivado pela disponibilidade de áreas favoráveis para a conversão na região. Além disso, a Noroeste do estado também ampliou sua estimativa ante à jul/21 (+0,75%), e deve crescer 3,96% em comparação ao ciclo anterior.

Com relação às produtividades, para a safra 21/22 serão mantidas as 57,52 sc/ha do relatório anterior, variação de 0,17% acima do observado na temporada 20/21.

Diante desse cenário, se confirmada a área a ser cultivada e a produtividade da soja no estado, a produção da oleaginosa pode ser elevada em 3,77% ante a última temporada, totalizando uma estimativa de 37,41 milhões de toneladas em Mato Grosso.

Milho: sobe diferencial de preços entre Mato Grosso e Chicago


 

O diferencial de base entre os preços do milho em Mato Grosso e Chicago vem chamando a atenção nas últimas semanas, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).


Diferentemente do cenário visto no mesmo período do ano passado, quando as cotações do cereal na CME-Group se encontravam acima das registradas em Mato Grosso, a saca do milho no estado se encontra R$ 11,09 acima das cotações do cereal norte-americana.


De acordo com a conjuntura atual, os preços do cereal norte-americano seguem sendo pressionados pelas melhores condições climáticas. Por outro lado, embora o milho em Mato Grosso esteja em época de maior oferta, devido ao período de colheita, os preços seguem em alta, uma vez que as estimativas de produção nacional são de queda.


Para se ter ideia, segundo o Instituto, a produção esperada do cereal foi reduzidas em 11,07% ante a safra 19/20. Com isso, os preços seguem impulsionados pelas expectativas de menor oferta do grão, aumentando ainda mais as diferenças entre Mato Grosso e Chicago.

Fonte: Agencia Safra